quarta-feira, 29 de maio de 2013

ATENTADOS EM SANTA CATARINA

O Brasil é mesmo um país de contrastes! Um país que vai além das aulas de Geografia do 5º ou 6º ano, aliás, aulas que vêm sendo administradas por nobres professores cada vez mais mal-remunerados, esquecidos, enganados,  e vergonhosamente traídos por todos os governos, desde o municipal até o federal. Um país que tinha tudo para dar certo, caminhava a passos largos para o progresso, mas teve toda a sua trajetória interrompida por um governo comunista, especialista em defender marginais, manipulador de resultados, enganador, e com uma grande maioria de corruptos.
Esse governo, que diz apoiar os trabalhadores e criar uma nova sociedade que contribua para o crescimento do Brasil, nada mais é que um sistema podre, falido, cheio de corruptos e impostores, que agregam às suas falcatruas, os mais variados golpes na honra brasileira.
O ex-presidente Lula falou, não em um, mas em vários depoimentos, que "nunca antes na história desse país, se combateu tanto a corrupção,..." Ele estava certo! Até porque nunca antes na história desse país como nos últimos doze anos, houve tantos corruptos no comando da nação.
Um partido pequeno até então, que cresceu às custas da enganação da população, tomou o poder sendo assessorado com pessoas despreparadas, mal-instruídas, anti-religiosas, enganadoras, mentirosas e interesseiras, com grande poder de persuadir os mais incautos e desavisados, e até mesmo, uma grande parcela de pessoas cultas.
Nos tempos da chamada "ditadura militar", quando havia sossego e paz nas ruas, quando havia renda, trabalho, emprego, desenvolvimento econômico e principalmente segurança, grupos de jovens baderneiros - na sua maioria viciados em maconha -, queriam acabar com o sistema militar de governar o país. Esse grupo de baderneiros sabia perfeitamente que haviam várias diretrizes estabelecidas que deveriam ser cumpridas, porém, a rebeldia e insatisfação desses grupos, começou a tomar proporções maiores com apoio da população que ainda estava desinformada e, iludida pelas palavras desses rebeldes, acabou dando apoio.
     O que pouca gente sabe, é que esse grupos rebeldes da época, composto inclusive pela atual presidente Dilma Roussef (Luíza, Patrícia, Vanda, Estela Linhares, como era chamada nos movimentos guerrilheiros) (Ver vídeo 01), introduziu no país as armas que hoje são tão temidas pela população e que já fizeram milhares de vítimas. Armas potentes, muito além das que a polícia usava para combatê-los. Esses marginais usavam de todas as formas para atingir seus objetivos: saqueavam supermercados, sequestravam, matavam policiais e militares das forças armadas, invadiam quartéis para roubar armas, cometiam assaltos a bancos, e outra infinidade de crimes. Tudo por causa de um ideal que - eles sabiam - nunca atingiriam. Um ideal falido, sem fundamento, sem escrúpulos, afogado pela população mundial e repudiado nos quatro cantos do mundo. As armas usadas pelas gangues comunistas eram as mais cobiçadas por qualquer grupo policial da época: metralhadoras INA, fuzil Mauser 7.62 mm, pistolas 9.0 mm, entre outras.



Vídeo 01 - A verdade.

     Pois bem! Depois de tantos ataques frustrados, depois de tantas tentativas inúteis de "tomar" o poder e instituir um sistema que, de longe notava-se falido e corrupto, os neo-comunistas foram felizmente contidos pelas Forças Armadas que, arduamente  combateu as calamidades, aberrações, e vários assassinatos cometidos por aqueles grupos de rebeldes inexperientes, mas violentos. Em tempos onde se tenta tomar o poder, dar um golpe de Estado, as penas são severas. E foram essas penas que os militares aplicavam.
No sitio TERNUMA - Grupo Terrorismo Nunca Mais (www.ternuma.com.br) lê-se, além desta em grifo, a seguinte frase:
"No entanto, a guerrilha rural do Sul do Pará, inspirada nos livrinhos vermelhos de Mao Tsetung, e a guerrilha urbana dos grandes centros, originada das tertúlias intelectuais de Regis Debray e das aventuras de capa-e-espada de Chê Guevara, provocaram uma reação não prevista pelos comunistas em suas cartilhas doutrinárias. Desencadeando a luta armada sem o apoio da população, as organizações militaristas, na verdade, só distanciaram-se e isolaram-se das massas que pretendiam empolgar."
     No documentário "Notícias de uma Guerra Particular" (João Moreira Salles/Kátia Lund, 1999), o ex-comandante da antiga Falange Vermelha (atual CV - Comando Vermelho), deixa claro um dos pensamentos que mobilizava e enchia de orgulho os rebeldes:
     "Se o preso-político tinha uma banana, ele dividia em 30! Se um não comia, ninguém comia!" Os presos políticos eram colocados em uma cela com outros 50 ou 60 presos convencionais, e conseguia mudar a ideia daqueles presos que eram maioria, e maioria também na ignorância, na instrução, educação. Ocorria então, a troca de favores diabólica entre presos: os neo-comunistas ensinavam técnicas de guerrilha e meios para compra de armas potentes ilegais, e os presos ensinavam a cometer outros crimes.

  O tempo foi passando. As coisas mudando. Os militares saíram do governo de cabeça erguida, cientes do desenvolvimento e da missão cumprida, embora lamentassem seus homens mortos pelos arruaceiros vermelhos.
Com o fim dos bons tempos, a banda podre brasileira, formada por baderneiros, estudantes universitários viciados em drogas, violentos e armados, começava a crescer, iludindo a população com promessas mesquinhas e comentários absurdos e irrelevantes sobre fatos passados, esquecendo principalmente dos seus atos cometidos.
E na carona desses mercenários, outros "idiotas democratas", como diria Arnaldo Jabor, começavam a criar coragem para enganar mais pessoas por toda América Latina, como exemplo, Hugo Chavez, Evo Moralez, e outros menos lembrados, pois não merecem nenhuma consideração. Com a chamada "abertura política", vários partidos formados pelos mesmos baderneiros da época passada, começaram a ganhar adeptos que desconheciam as barbáries cometidas por aqueles grupos, ou se conheciam, tornavam-se cúmplices.

  A regra dos vermelhos comunistas nos presídios brasileiros continua até hoje! E o resultado é esse que vemos todos os dias nos meios de comunicação: assassinatos de policiais, atentados contra bases militares, vandalismo, destruição, terror, contrabando de armas e drogas, e outras séries de absurdos, tudo apoiado pelo atual governo federal que se diz "um país de todos"! E é mesmo! Um país de todos os marginais, de todos os traficantes, de todos os maconheiros, de todos os menores-infratores-livres, de todos os corruptos,...
Um país que tinha tudo pra dar certo, mas graças o apoio ridículo às atuais Leis, o caos se instalou, apoiado pela cúpula governamental que nada faz para resolver esse problema. Aliás, essa cúpula, como mostrada nos meios de comunicação, ainda comete barbáries. Roubar e formar quadrilhas então, está mais que comprovado. E este governo nem se penaliza pelas milhares de crianças que morrem de fome, desnutridas, doentes, todos os dias. Um governo que não quer que o povo se eduque, que saiba da verdade. Um governo que ainda vai continuar enfiando goela abaixo das crianças que "o Brasil foi descoberto" e que o homem já esteve na Lua! Um governo cretino, insignificante, que só consegue votos dos menos favorecidos, que hoje são maioria no país.
Um governo tão podre e deprimente, que por duas vezes já instituiu um referendo sobre desarmamento, e perdeu por duas vezes, ao invés de aumentar as penas para quem possui armas sem registro, como é o caso dos marginais (e até deles mesmos nos tempos passados!).
Um governo que viu, em 1988, a aprovação de uma Constituição que só beneficiava marginais, reprimia as ações policiais, e supervalorizava o Governo, que representava a vergonha que temos hoje. Vimos ainda, um governo submisso, indiferente, despreocupado com ataques de facções criminosas a centenas de policias se propagar por diversos estados do país; grupos que rasgaram a Carta Magna na cara do povo brasileiro, afrontando, debochando, e eventualmente, sendo apoiados, pois é um "ideal dos detentos!"
Pior que isso, é um governo que apóia casamentos homossexuais e até tentou infiltrar nas escolas, cartilhas sobre comportamentos reprováveis, de gays, lésbicas, e todos os outros gêneros
Recentemente, críticas severas feitas pelo então candidato a vice-presidente Índio da Costa (DEM-RJ) em um debate, afirmou com veemência que "o PT está diretamente ligado às FARC e ao narcotráfico". Índio citou declarações feitas por Lula segundo as quais as Farc deveriam se transformar em partido político. Indio disse que teria “vergonha” de sugerir o mesmo para o PCC ou o Comando Vermelho no Brasil (Ver vídeo 02).



Vídeo 02 - Deputado Índio da Costa questiona Dilma e a ligação do PT com as FARC

Preso é preso. Preso tem o direito de cumprir a sua pena e pronto! Preso não pode ter direito à nada. Só mesmo um país igual o Brasil - pobre Brasil! - que recebe tiranos internacionais de braços aberto - Chavez, Moralez, Ahmadinejad - e propõe acordos e tratamentos diferenciados a eles...
Nenhum governante deve ser tão submisso a ponto de negociar com presos ou facções, tornando-se um mero boneco nas mãos desses criminosos. E é isso que temos hoje: bonecos vermelhos nas mãos de bandidos.
Um chamado dimenor namora, engravida a namoradinha, participa de festas até altas horas da madrugada, vota nos seus dirigentes, dirige sem CNH, afronta as polícias, anda armado, pratica assaltos roubos, sequestros, mata, empunha armas restritas, afronta a soberania Nacional, mas não pode ser preso pelos seus crimes. Ou seja, pra tudo o que não presta, o menor não pode responder, mas ficar na internet vendo filmes pornográficos  filmes violentos e praticando vandalismo nas ruas pode? É o fim! Estamos semeando as novas COLINA, VAL-Palmares (4) e outros grupos terroristas
No dia 12 de novembro, a imprensa noticiou o maior absurdo que já poderia ter sido noticiado: policiais militares de São Paulo supostamente teriam matado um "pobre" cidadão! A notícia foi dada durante o Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, A apresentadora e editora-executiva Patrícia Poeta parecia chorar pela morte do vagabundo, que momentos antes pôs se em fuga diante de uma barreira policial, desobedeceu várias ordens, e escondeu-se dentro de casa. O pobre homem já possuia uma extensa lista criminal. A divulgação da notícia foi tão distorcida, que a impressão foi de um ataque de policiais à pessoas indefesas de uma comunidade! Aliás, distorcer informações é o forte da Globo. Nota-se que a imprensa-marrom-Global continua ativa. Além disso, outras emissoras de televisão deram tanta ênfase ao caso, que a PMSP obrigou-se a recolher os policiais envolvidos na morte no "pobre-homem, violentamente assassinado pela polícia"(...)

Veja no link abaixo o "choro" de Patrícia:
     http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/pms-suspeitos-de-executar-rapaz-na-capital-paulista-sao-detidos.html

Perceba a diferença nas notícias:
1 - Quando morre um policial, que é treinado, que cumpre e faz cumprir a lei, que arrisca a vida pelo cidadão, noticia-se assim: " - Um policial foi morto em confronto."
2 - Quando morre um marginal, um lixo da sociedade, aquele que mata, rouba, estupra, põe fogo em ônibus, etc, a imprensa (algumas) noticia assim: " - Um homem que foi avistado nas imediações foi violentamente espancado e morto por policiais que......"
 
     Bem-aventurados sejam nossos policiais, que quando das suas ações cinematográficas, matam bandidos. E matam mesmo que eles sejam menores!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Segurança Pública em Blumenau...

IMORALIDADE E MEDO DE FAZER


     ....Afinal de contas, ninguém está interessado em fazer com que a atual Guarda Municipal de Blumenau passe a atuar definitivamente na Segurança Pública. Nem prefeito, nem vereador, nem ninguém! Prova disso, são fotos e documentos que comprovam a presença deles em reuniões; alguns documentos que foram recolhidos nessas reuniões onde alguns hipócritas juravam que tudo seria encaminhado com brevidade, mas não passou de mais uma falsidade pra garantir votos. Com exceção de três pessoas que acompanhavam os detalhamentos e andamento da reestruturação, nenhum outro foi corajoso o suficiente para fazer o que muitos prefeitos no Brasil afora fizeram.
      E, como se esperava, essas duas pessoas - é lógico - são voltados à segurança pública e sabem perfeitamente como a banda toca; não eram meros agitadores e coletores de votos como os demais.
     Vergonhosamente, mais uma vez, Blumenau fica à mercê da boa vontade da própria corporação, que se vira como pode para dar conta do recado, que se arrasta implorando melhores condições, e que é tratada com os pés.
      Mais vergonhosamente ainda, são as centenas de "comissões de reestruturação", que apesar da boa vontade dos integrantes, não resultou em nada, graças ao descaso e falta de capacidade de alguns políticos, repórteres, a representantes classistas, que nem sequer sabem o que fazemos!

     Aliás, fazer segurança nessa cidade sempre foi um problema, salvo quando se trata do interesse de poucos privilegiados, que daí sim, chamam um grupo reservado para atuar...

     O dia em que resolvermos parar o serviço e fazer somente o essencial, saberão o quanto somos importantes, uma ausência sentida, e talvez nos valorizem. No dia em que deixarmos de atender acidentes com vítimas, fazer laudos, aplicar medidas que são competência do Estado, e tantas outras, saberão nosso real valor!

     No dia - não distante! - que deixarmos de conduzir bêbados violentos às delegacias e menores infratores drogados à presença da autoridade policial, e deixarmos que a baderna e anarquia se instalem, descobrirão o quanto somos importantes.

     E se não ficarem contentes, chamem o Batman!

     Quando especialistas falam que o nosso sistema de Segurança Pública é falido, infelizmente. precisamos concordar.
     Oposto a esse comentário, em 1997, o então Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ex- deputado estadual, Dr. Hélio Luz, uma das cabeças mais lúcidas nas discussões sobre segurança pública, anunciava no documentário Notícias de uma Guerra Particular - de João Moreira Salles e Katia Lund, 1999 - que "a política de segurança pública que se pratica no Brasil é eficiente", certamente, ele tinha razão.
     O sistema geral de segurança no país está falido, fracassado, arrastando-se pelas sarjetas desde o norte ao sul do País. Em todos os sentidos, a falta de policiamento, a desvalorização do policial, a briga interna entre polícias, e vários outros fatores contribuíram demais para a insegurança geral. Todos esse fatores talvez, passariam despercebidos e quem sabe até, sufocados pelas excelentes polícias que temos no Brasil se não fosse um único problema: A Justiça Brasileira.
     A (in)justiça brasileira é um fator de dar inveja a qualquer país posicionado aos pés da pirâmide global social, engolidos pela miséria e falta extrema de recursos financeiros, e governados por líderes gananciosos e inescrupulosos, como é caso de vários países da África e Ásia.
     As leis brasileiras são fracas, defendem os marginais, dão pouco poder à polícia. Só mesmo em um país de terceiro mundo como o Brasil, onde se gasta bilhões de reais para sediar uma Copa do Mundo e a população vive sem saúde, emprego, segurança e educação, é que podemos ver áreas não só em favelas, mas também urbanas, crianças de 12 anos e até menos, empunhando um AK-47, ou um Colt AR-15 defendendo a boca-de-fumo! Isso não é problema! Caso a polícia chegue ao local e flagre essa situação, nada de mais vai acontecer: o dimenor marginal será conduzido à uma delegacia especializada em delitos dessa natureza, e poderá ser liberado antes dos policiais que fizeram a sua condução. E pra piorar a situação, o marginal de menor idade ainda ameaçará os policiais. Essa é mais outra vergonha nacional.
     Para algum destacamento policial conseguir adquirir fuzis, que são armas com alto poder fogo e munição de alta velocidade, precisa-se iniciar uma longa Via Sacra: além das solicitações internas, é preciso chegar ao Comando Geral da Corporação para que esta, através do governador do Estado ajoelhe-se aos pés do 
presidente da República, que vai fazer centenas de questionamentos, tipo " pra que essas armas, não precisa disso", mesmo sabendo que, no passado, a própria presidente Dilma e sua farandula usavam essas armas contra um governo sério e ordeiro para promover um governo pior do que esse que temos hoje.
     Os legisladores brasileiros criaram em 1990, a ridícula lei, que até a abreviatura do seu nome sugere uma grande sujeira, o Estatuto da Criança e do Adolescente, vulgo "ECA", ou, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Essa ECA desviou completamente o seu objetivo: proteger crianças e adolescentes de exploração sexual e trabalho escravo, maus tratos, espancamento, aliciamento para fins ilícitos, e uma série de outras benécies; hoje porém, com a evolução de todos os segmentos, o referido "estatuto" está protegendo um marginal perigoso que está solto entre os cidadãos, e que têm a certeza da impunidade. Para alguns especialistas em segurança, não adianta reduzir a idade penal, mas sim, emancipar o menor infrator que comete um delito. Aliás, todo infrator seja ele maior ou menor de idade, é sim um vagabundo, um marginal. Todos conhecem os direitos universais básicos, portanto, é inadmissível que um menor delinquente mate, estupre, assalte, roube, e cometa todo o tipo de crime para, depois de autuado, seja beneficiado por uma lei inútil, criada por pessoas inúteis,  aprovada por um governo inútil, saia sorridente de uma delegacia. E tudo isso com a conivência de um governo corrupto que impede o cidadão de ter armas - mesmo sendo derrotado em um veredito popular - e que defende a prática criminosa, espelhando-se nos seus atos do passado escuro e podre.
     Esse é o sistema de segurança pública falido: um sistema onde policial só é respeitado quando empunha sua arma, e marginais são tratados como "pessoas que precisam de tratamento...". Há também, a conivência da população que se cala diante de um crime, que não denuncia, que não quer se incomodar.
     Já a política de segurança aplicada no país, é eficiente sim. A começar pelo empenho das polícias, em qualquer esfera, que trabalham arduamente, arriscando suas vidas para combater a criminalidade, sem muitas vezes, serem dignamente recompensadas por isso, ao contrário, são criticadas!
     A nossa população está esquecida e enganada, com escolas sucateadas e ensino de  péssima qualidade, sem hospitais, sem policiamento, e que infelizmente foi iludida por conta de algumas bolsas, que continua apoiando a corrupção de um governo que distribui brindes em forma de benefícios a essa população.
     Uma população pobre de espírito e ignorante, que só lembra de justiça quando ela é vítima de uma delito, esquecendo que, no passado, nossos atuais governantes lutaram para ter essa população aos seu pés, consumindo e traficando drogas e armas, e tentando impor um regime definido por eles próprios, e que já se mostrou inválido no mundo inteiro.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

POLÍCIA EM AÇÃO


O título deixa claro o que a população quer: ação da polícia. E essa ação independe de qual seja a força policial: federal, estadual, ou municipal. O cidadão quer ter o seu sagrado direito constitucional à segurança, desde o momento que sai a rua até a sua volta para casa. Quando solicitada ou durante o policiamento ostensivo, a força policial deve se fazer presente sem distinção, já que o lema muitas vezes, é o famoso "Para Servir e Proteger!" Então, serviremos e protegeremos! Essa regra porém, não se estende ao maus cidadãos que se acham amparados pelos seus "direitos e garantias fundamentais", mas que esquecem as suas obrigações. E esses direitos e garantias podem e deverm ser interrompidos sempre que, por qualquer motivo, o cidadão exceda os seus limites. E o grande responsável por impedir que se volte aos tempos medievais, onde a lâmina afiada das espadas imperavam, são os policiais de qualquer esfera.

O povo quer segurança; ao ver alguém uniformizado, o cidadão recorrerá a este, sem saber qual a sua atribuição. Seria (e é!) ridículo, um cidadão recém-assaltado pedir apoio a um policial civil, por exemplo, e este informar à vítima que "faz parte da polícia judiciária e que a vítima deve acionar a polícia ostensiva (PM), fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima, para depois serem iniciadas as investigações, afim de apurar o delito! Mas infelizmente, é assim que às vezes funciona.

Os bons policiais, e a estes podemos dedicar quase 100% nas corporações, fazem mesmo um bom serviço, independente de quem seja a competência, para isso ou aquilo. Esses abnegados profissionais têm em comum uma única vontade: ver bandido preso. E é justamente nessa ferida aberta que quero tocar.

Quando se pretende mostrar números de queda da criminalidade, não podemos trabalhar com independência, sendo egoístas e desprezando as demais forças. Se a questão é dinheiro, trabalhe honestamente para ganhar o seu! Se a questão é promoção de cargo, faça-o por merecimento! De nada adianta ficar agarrado no saco do Senhor Secretário de Segurança Pública, mostrando os números de armas e drogas apreendidas, marginais presos, ocorrências atendidas, entre outras, só para se promover às custas de quem realmente está dando a cara pra bater. Da mesma forma que o cidadão inseguro, policial que está nas ruas precisa de apoio nas suas ações. E esse apoio sempre é bem vindo. Vários exemplos podem ser citados, mas vou relatar somente um fato recentemente acontecido. Em mais uma noite daquelas, passamos com a viatura GM1492 em frente a uma praça, onde muitos "meninos maus" costumam consumir drogas e bebidas alcoólicas, atormentando quem por ali passasse. Percebemos a presença de um policial militar que, sozinho, iniciava a abordagem primária ao suspeitos. Tratava-se do soldado Lemos, grande amigo e colaborador da Guarda Municipal. Diante daquilo, retornamos - mesmo com um preso na viatura -, para dar apoio ao policial, pois nunca se sabe a reação dos suspeitos diante de uma abordagem. Busca pessoal feita, todos ganhar a ordem de "circulando, maluco!" e retiraram-se.

É isso isso que deve acontecer: interação entre as polícias; acabar com essas imagens de "cada macaco no seu galho". É certo que cada polícia possui sua competência, seu ramo da atuação, mas devem interagir para se chegar a resultados positivos, tanto para as polícias quanto para o cidadão.

Infelizmente, alguns meios de comunicação mais desprezam que elevam a moral das instituições policiais. recentemente, a Rede Globo de Televisão veiculou uma notícia desagradável para todos os integrantes das Guardas Municipais no Brasil. Questionou-se afinal, "se os guardas podem ou não andar armados". Uma pergunta tão ridícula quanto a questão levantada pelo apresentador do programa Bom Dia Brasil. Na época, tratava-se do incidente ocorrido na favela Heliópolis, em São Paulo, quando Guardas Municipais de São Caetano perseguiam ladrões de carro. Houve troca de tiros e uma estudante de 17 anos morreu. logo após a confirmação da morte da estudante, uma série de protestos explodiram dentro da favela. Uma fatalidade.

Certamente, nenhum GM atirou contra a vítima propositalmente, ao contrário, evitaram uma troca de tiros na presença de inocentes. O que se viu porém, foi um pré-julgamento da população e da emissora de tv contra os guardas. Para piorar, o ex-secretário Nacional de Segurança Pública, um coronel da PM, atiçou ainda mais os ânimos da população contra as Guardas Municipais, afirmando que "os GM's não podem fazer o papel de polícia", e que o fato dos mesmos andarem armados fora do horário de serviço causou "essa aberração que nós vimos aí", referindo-se ao revide de um GM que voltava para casa em Limeira, a um assalto. As perguntas que se faria ao referido oficial seriam: Será que o projétil que atingiu a jovem partiu de uma arma da Guarda Municipal? E se fosse o próprio coronel no interior do ônibus assaltado, como ele reagiria: esperaria morrer, daria voz de prisão ao marginal, ou faria sua própria segurança? Diante de um veículo em fuga, será que os policiais devem se omitir, permitindo tragédias maiores, ou devem - no mínimo -, obrigá-lo a parar para proceder a abordagem e identificar seus ocupantes?

Sinceramente, foram muito infelizes as declarações do especialista bem como as perguntas do apresentador, que já eram feitas com entonação negativa em relação à força policial da Guardas Municipais.

Mais decepcionante ainda, foram as declarações do comandante da Guarda Civíl de São Bernarno do Campo, que talvez se imaginava em um país com baixo índice de criminalidade, ao afirmar trágica e vergonhosamente que "Guarda não corre atrás de suspeito, não faz blitz e não revista pessoas suspeitas". É bem provável, que este "comandante" nunca esteve escalado em um setor de policiamento de risco, nunca se deparou com um marginal armado lhe apontando uma arma, nem ao menos saiba o que é policiamento repressivo...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Vergonha em Blumenau...



Mais uma vez, Blumenau foi deixada às traças!


Mais uma vez, mais promessas, mais discursos, mais esquecimentos, mais enrolação,...

E mais uma vez, nossa cidade precisa se humilhar, mendigar, pedir, implorar, chorar, por um pouco mais de segurança.


Um governo e um povo tão forte e vitorioso como o blumenauense, está precisando curvar-se à prepotência do Estado para ter garantida uma condição constitucional mínima: segurança!


Aliás, um governo que já sabe e já deu seu parecer favorável à criação e regulamentação da Guarda Municipal de Blumenau, parece estar agora com medo! E temos documentos e testemunhas para provar!


Cidades do Brasil inteiro fizeram e aconteceram; Blumenau, sempre na vanguarda, ainda está nas fraldas quando o assunto é segurança pública. E vai continuar!


Se não aparecer alguém determinado nas suas ações, com coragem para enfrentar negativistas, e que honre suas palavras de campanha, não vai adiantar a população fazer "buzinaço", manifestações, audiências, consultas populares, etc,... Continuaremos no buraco escuro da falta de segurança.


E o motivo que mais me deixa envergonhado, é a ignorância de muitas pessoas. Pessoas que até são contra o nosso serviço, criticam, falam mal, e por que não dizer odeiam, hoje estão trabalhando em um órgão de segurança pública, na Polícia Civil, por exemplo! E são esses incrédulos que fazem ou tentam fazer a opinião de uma minoria, simplesmente por se acharem melhor, pois agoram ocupam um cargo na "polícia"! E acham que polícia é só a dele; aquela mesma polícia que o cidadão fez concurso sem ter a mínima vocação, mas meramente por motivos financeiros, e agora acha que é o tal! Uma vergonha!


E essas mesmas pessoas que hoje trabalham armadas, nunca ou raramente em suas vidas, deram sequer um tiro com arma de fogo, ou têm um preparo avançado para participar de uma ação mais complicada. Elas têm o treinamento da Acadêmia que as formou. Só isso. Mas eles ainda são os caras!


Enquanto isso, as Guardas Municipais estão repletas de ex-militares, graduados, pessoas com curso superior e preparadas para os diversos fins, do mesmo jeito que nas corporações entituladas polícia!


A mentalidade das pessoas ainda não mudou: ainda existe a visão podre que polícia tem arma, guardas municipais não! Qual é a diferença entre uma e outras corporações?


Em que diferem os treinamentos?


O que uma corporação tem a mais que a outra?...


Enquanto ainda existir vontade, é melhor nossos abnegados governantes investirem nesse patrimônio regional e gratuito chamado Guarda Municipal, senão, em pouco tempo, os investimentos - já escassos - servirão apenas para construir mais hospitais e postos de saúde, presídios, fóruns, e assim por diante...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Desobediência Recompensada


Em uma cidade do estado de São Paulo, um moto-entregador diz que foi agredido por Guardas Civis por desobediência a uma ordem dos agentes.

O motociclista imobilizou seu veículo em um local proibido pela sinalização e foi comunicado pelos GM's que deveria retirar a moto dali, sob pena das sanções legais. Ignorando a ordem, o referido condutor apenas respondeu que pegaria um lanche e iria se retirar em seguida.
Ora, o GM não deu a ordem por sua vontade, mas sim em razão da lei, prevista nos artigos 181, 182 e referidos incisos, do CTB - Código de Trânsito Brasileiro - na redação dada pela Lei nº 9.503/97. Lei não se discute, se cumpre!
Caso tivesse obedecido de imediato, não teria acontecido o fato, que foi flagrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento. A desobediência do infrator foi recompensada pela atitude enérgica e correta dos GM's, pois visivelmente, o mesmo reagiu as ordens emanadas sendo necessário o uso da força física. Ou não!?
Será que, diante de uma sinalização, seja ela qual for, hotizontal, vertical, luminosa, sonora, é necessário que o agente da autoridade deve ainda "orientar" o infrator para não cometer o ato? Claro que não! Com excessão da Resolução CONTRAN nº 18/98, nenhum dos 341 artigos do CTB pedem para que os "agentes da autoridade de trânsito orientem os infratores".
Quando se comete uma infração de trânsito, o dano gerado não é direcionado apenas a uma pessoa ou grupo, mas a toda população, que cobra das autoridades um solução pacífica para acabar com a falta de educação de muitos condutores. E com esses maus condutores, que respondem por aproximadamente 0,93% dos condutores habilitados no país, a legislação deve ser cumprida na íntegra, pois só assim, reduziremos o números dos quase 60 mil mortos anuais nas estradas brasileiras. Se compararmos o número de mortos no trânsito brasileiro, esse equivale a queda de um avião com 150 pessoas à bordo, todos os dias! Ao final de um anos, os números serão os mesmos.


Para evitar esses incidentes e até ajudar alguns motoristas mais desavisados ou mal instruídos, postei placas que regulamentam o estacionamento não só nas vias públicas, mas também em locais particulares (clique na imagem para ampliar):

Fig. 1 - Nome técnico: R-6c
Proibido Parar e Estacionar - Significa que não é permitida a parada e/ou estacionamento no espaço delimitado (inclusive para pegar um lanche, atender o celular, essas coisas!)

Fig. 2 - Nome técnico: R-6b
Estacionamento Regulamentado - Nesta área sinalizada, pode-se estacionar, mas verificando a descrição complementar.

Fig. 3 - Nome técnico: R-6a
Proibido Estacionar - segundo o CTB, "estacionamento" é a imobilização temporária de veículos por tempo superior ao necessário para realizar embrarque ou desembarque de passageiros. Portanto, excedendo esse limite, corre-se o risco de notificação e remoção do veículo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

As vozes dos presídios: Girias e Tatuagens




















































É bastante comun vermos presidiários e ex-detentos usando tatuagens. Essas marcas muitas vezes, são uma forma de comunicação, denúncia, ou identificação pessoal e de personalidade daqueles que já estiveram atrás das grades. Muitas tatuagens e gírias podem sofrer variações de uma região para outra. Veja algumas tatuagens e seus significados: (Clique nas imagens para ampliar)







segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A in-justiça do policial

Que as drogas destroem as pessoas todos já sabem! Mas o que muitos ainda demoram pra entender, é o que existe de errado em dar "um tapinha", cheirar "uma branca", essas coisas tão simples!...
O erro é aceitar calmamente, passivamente o uso de drogas, permitindo que um viciado dirija um veículo, trabalhe em serviço de risco, ou ainda, porte uma arma. Será que os legisladores quando aprovaram a Lei nº 11.346/06, a Lei do Tóxicos, que trata sobre a posse de droga para consumo pessoal, imaginaram ou tiveram a mínima noção sobre os riscos de um viciado (aquele mesmo que acabou de dar um tapinha!) pegar o carro e sair pelas ruas da cidade, sem sequer ver pessoas em uma faixa de pedestre diante do sinal vermelho?
O fato - posse de droga para consumo pessoal - deixou de ser crime (formalmente), pois não é mais punido com reclusão ou detenção, ou seja, o viciado fuma um baseado aqui, cheira uma branca ali, fica doidão, faz o que bem quer, e não pode ser preso por usar droga! Essa é a triste verdade.
Outro noite, durante uma incursão de serviço em local ermo, nos deparamos com dois marginais consumindo crack, além de portarem pequena quantidade de maconha, e uma pistola semi automática no calibre 6.35mm, devidamente municiada. Rendidos, ofereceram resistência diante da voz de prisão, sendo necessário o uso da força adequada para contê-los. Na delegacia relataram ser viciados e que a arma foi entregue por um traficante para a defesa pessoal dos marginais, bem como para intimidar outros viciados, praticar pequenos furtos, e proteger o minúsculo ponto de venda que iniciara a se formar.
Um dos presos - aquele que estava armado -, possuia passagens por outras delegacias no estado vizinho do Paraná, e por ter antecedentes criminais, foi lavrado o flagrante e conduzido ao Presídio Regional de Blumenau. Até aí, tudo bem! Mais um dos tantos marginais que pegamos, estava preso. Achamos que, dessa forma, estaríamos garantindo a segurança do cidadão, e impedindo que mais crianças fossem conduzidas a esse mundo obscuro, maléfico e podre, que é o mundo dos viciados... Louvores para a guarnição!
Certo dia, recebo no serviço, uma intimação para depôr no fórum da cidade sobre o caso relatado, porém, com os papéis invertidos: de mocinho, passei a bandido! Estava sendo acusado de "usurpação da função pública", e a vítima era justamente o coitado do marginal, que teve seus "direitos violados", os seus direitos e garantias fundamentais, essas besteiras todas... E onde estão as garantias dos GM's que efetuaram a prisão? O Ato Administrativo foi correto?
Outra noite, conduzimos um motorista bêbado à CPP - Central de Plantão Policial -, que envolvera-se em um acidente com vítima grave e pra nossa surpresa, estava sentado um rapaz ex-viciado - agora traficante de crack e maconha! - que foi flagrado por uma guarnição PM traficando maconha, além de portar um torrão da droga com o tamanho aproximado de uma barra de chocolate com 170g. Ora, tratava-se de marginal do pior naipe, recentemente atingira a maioridade e já estava com várias passagens na ficha criminal. Conhecido nosso desde os 16 anos de idade, tinha uma família séria e ordeira, completou o ensino fundamental, e decidiu partir pra esse mundo nojento. Os sinais do uso de drogas eram visíveis naquele rosto marcado por complicações com a justiça, o consumo exagerado do uso de substâncias entorpecentes, e com cicatrizes provocadas por brigas de rua constantes. Coitado??? Que nada. Marginal gosta disso...
Achamos que dessa vez, a situação era grave: tráfico, porte de drogas, seria complicado; o PRB o aguardava. Mais uma vez, pra nossa surpresa bem como dos PM's, o cidadão foi liberado, saiu bem folgado da delegacia e com olhar ameaçador, ganhou a porta de saída. Só faltou lhe devolverem a droga! Culpa dos policiais, do delegado? Não! Culpa de algumas manobras nas leis que regem este pais!
Rafael C. L, nosso grande amigo, ex-GM e atualmente incorporado às fileiras da gloriosa Policia Civil de Santa Catarina, passou por uma situação bastante constrangedora quando ainda Guarda Municipal: em defesa de sua integridade física, de sua colega de viatura, e dos demais cidadãos, durante uma noite de serviço agitado, respondeu uma sindicância e foi punido com multa simplesmente pelo fato de ter usado algemas para conter um motorista bêbado que, poucas horas antes, quase havia causado uma tragédia: chocou-se contra o muro de uma residência onde alguns segundos antes, brincavam algumas crianças. Quanto ao motorista, nem sabemos o que aconteceu!
Na verdade, foi punido pelo fato das algemas "não estarem incluídas na listagem dos materiais e equipamentos dos agentes da Guarda Municipal". Absurdo! Quer dizer que, caso o marginal estivesse de posse de uma faca e investisse contra a guarnição, a mesma deveria ser aniquilada pelo meliante, ou sair correndo ruas afora, como um bando de doidos covardes, pois se tomassem a arma dele e o ferissem, só Deus sabe o que aconteceria!!! No mínimo, seriam crucificados em praça pública.
Depois desse banho de água fria, nosso colega entrou para um grupo conhecido, o GVG: "Grupo da Vista-Grossa", pois quem não é visto não é lembrado! Agora, quem honra a farda que veste está sempre sentado a frente de chefes, diretores, comandantes, promotores e juízes, tendo que explicar os atos! Pior ainda, é o marginal saber que o policial que o prendeu está respondendo na justiça, por qualquer que seja a acusação. É o troféu do marginal. É a inversão dos valores de uma sociedade que não sabe dar o devido valor a quem realmente merece.
Outro fator decepcionante nas polícias, é a questão política. Policiais detentores de um currículo brilhante e invejável de cursos, treinamentos e aperfeiçoamentos custosos, são colocados para fazer parte de rádio-patrulhas ou grupos menos importantes, enquanto alguns protegidos do comando - chamados de "peixes" - são destacados para comporem os grupos de elite, ou comandarem algum grupamento.
Por estas e centenas de outras situações, percebe-se o quão generosa é a lei para os infratores, e por que muitas vezes policiais fazem vistas grossas para alguns delitos, pois sabem exatamente que, além de algumas ocorrências terminarem "em pizza", ainda poderão ser indiciados em um IPM, por algum "excesso", ou mesmo, passar para o outro lado da mesa, e de vítimas, virarem réus! A sociedade vive cobrando das autoridades mais ações das polícias, maior empenho no combate a criminalidade, aumento dos efetivos policiais em todas as esferas, bem como maior agilidade no julgamento dos processos, mas não cobra dos governanantes, o item principal: uma mudança eficiente nas leis para deixar o marginal preso, sem benefícios absurdos. E a mudança na legislação inicia-se na Constituição Federal, pois não adianta mudar significativamente todas as leis ou as principais, e deixar a CF de fora. Seria a mesma coisa que abrir um buraco na água!
Não adianta nada nossos governantes investirem em novas salas de aula, novos colégios, se lá fora dos altos muros, traficantes e pessoas mal-intencionadas aguardam ansiosamente a saída dos alunos para por em prática suas ações. E mais tarde, é lógico, arrombar o colégio para roubar o que encontram e destruir o patrimônio!
Nada melhor que ver uma pracinha, um parque público, onde as famílias se confraternizam aos finais de semana! Mas como fazer uma praça de esportes e lazer sem que ela seja dominada por viciados, moradores de rua, e pequenos traficantes ao pôr-do-sol?
É viável a construção de mais postos de saúde bem como aumentar o número de leitos em hospitais, sabendo que a maior parte destes será ocupada por vítimas da violência urbana?
Adiantou aguma coisa a incorporação de novos policiais em todo Brasil, dando treinamento e instruções caríssimos, se a lei é superprotetora dos marginais?
Por que abrir novas estradas e pavimentar tantas outras, se ela vivem cheias de buracos e marginais? Não seria melhor aumentar e treinar o efetivo das polícias rodoviárias, juntamente com uma legislação mais rígida?
Por isso, nada melhor que pensarmos, requerermos e cobrarmos dos nossos governantes, uma reforma urgente na legislação, pois num futuro não muito distante, seremos assaltados na rua, e o marginal fará uma queixa contra nós, por não termos o dinheiro suficiente que ele queria, ou os bens que ele procurava...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Trânsito, Vidas, e Cidadãos

Em qualquer parte de qualquer cidade, sempre haverá conversas relativas ao Trânsito!
Seja por um acidente visualizado, seja por uma conversa entre amigos onde um deles viu ou ouviu fatos sobre alguma determinada situação envolvendo o trânsito, seja por uma notificação que alguém ganhou... o assunto Trânsito sempre estará na pauta! O homem nasce após um deslocamento no trânsito - quando a mãe é levada à maternidade, por exemplo - e quando finda sua jornada, é levado até sua última morada por um carro fúnebre. O uso das vias públicas foi necessário para trazer a vida, e da mesma forma para encerrar, sem falar daqueles que morrem diretamente na estrada, sem opção de fazer uma "penúltima viagem" até um Pronto Socorro.
Uma pesquisa realizada pelo IPEA -Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada - em onze países aponta o Brasil como sendo o primeiro colocado por mortes violentas, nelas incluídas as morte no trânsito, assassinatos, e outras. Infelizmente, o país ainda ocupa a primeira posição mundial com mortes no trânsito, chegando oficialmente próximo a 60.000 casos. Muitas cidades brasileiras ocultam informações sobre os óbitos, ou não consideram vítimas fatais de acidente de trânsito aqueles que falecem durante o deslocamento aos pronto-socorros ou após dar entrada na unidade de saúde. Vítimas fatais de acidente de trânsito são aquelas que falecem no local do acidente, no deslocamento ao atendimento de urgência, ou em até 30 dias após a ocorrência.
As pessoas se espantam quando ouvem notícia sobre a queda de aviões, como é o caso do vôo 1907 da empresa aérea Gol, em dezembro de 2008. Isso assusta a população porque são casos isolados, que raramente acontecem e com proporções de vítimas tão grandes. Mas se fôssemos comparar o número de vítimas fatais em acidentes de trânsito em um ano, seria equivalente a uma queda diária do mesmo avião, com o mesmo número de passageiros, ou seja, 155 pessoas por dia, seis vidas por hora. Assim, ao final de mais um macabro ano de estatísticas, teremos aproximadamente 56 mil mortes nas estradas.
As pessoas também acham normal quando falamos que "alguém" morreu atropelado. Ora, atravessar uma rua é coisa tão primitiva quanto a invenção da roda! Naqueles tempos, no período denominado Proto-História, cerca de 4000 anos a.C., o homem já fazia seus carros de duas ou mais rodas susbstituindo os trenós de tração humana ou animal e surpreendia quem atravessasse seu caminho, atropelando-o. Inacreditavelmente, nos dias atuais e com todos os avanços tecnológicos, ainda temos uma grande parcela de vítimas em atropelamentos.
As vidas perdidas no trânsito não podem ser admitidas com tanta facilidade. É inadmissível que um cidadão saia de casa com sua saúde perfeita, seja para estudar, trabalhar, se divertir, e não volte mais para casa. Os custos de um acidente de trânsito com óbito podem passar de 30 mil reais por vítima; esse dinheiro, jogado no ralo dos governos, poderia ser aplicado em educação, laser, atividades esportivas, saúde, moradia, e tantas outras dificuldades encontradas para a sobrevivência do brasileiro, previstas na Constituição Federal mas não são cumpridas.
Apesar do assombro causado por um acidente de trânsito, e que geralmente é causado por uma atitude imprudente, punível com multa e pontuação na CNH do infrator além de outras medidas administrativas, o então senador e atual ministro das Minas e Energia Edison Lobão, encaminhou projeto de lei pedindo que aumentasse de 20 para 30, o número de pontos para que motoristas profissionais tivessem seu direito de dirigir suspenso, alegando que "a classe está mais exposta a fiscalização que os demais motoristas!" Irônico? Nem tanto!
Se compararmos essa tentativa de enfraquecer o CTB com a ridícula Lei nº 11.334/2006, veremos que outro grande fator que movimenta e causa incômodo aos poderosos é a questão da fiscalização severa. Abrandou-se o excesso de velocidade para facilitar a vida do cidadão apressado mesmo sendo comprovado que a velocidade é o principal fator de acidentes de trânsito em rodovias brasileiras. Aliada à bebidas alcoólicas, drogas, ou simplesmente a imperícia de muitos motoristas, a velocidade torna-se um instrumento extremamente perigoso, que tira vidas em questão de segundos.
As cidades não foram feitas para os veículos, foram feitas para as pessoas! Os verdadeiros donos das cidades são as pessoas, e não seu luxuosos ou humildes veículos. Calçada não é lugar para estacionar veículos para ouvir música nos finais de semana, lavar o mesmo, mostrar pra vizinhança. Calçada é uma área de circulação de pedestres, e deve ser sempre bem conservada pelo proprietário do lote. Imaginemos uma calçada linda, de pedras, e um lindo veículo estacionado sobre ela, interrompendo totalmente a passagem de pedestres e veículos não motorizados; imagine que sua vizinha - recém mamãe! - precisa passar em frente a esta calçada para chegar ao mercado, onde comprará fraldas para o seu bebê, que a mesma transporta dentro do carrinho, dormindo. Pelo fato daquele veículo estar sobre a calçada, ela posiciona o carrinho na faixa de circulação dos veículos. Imaginemos agora, outro veículo, desgovernado, passará muito próximo à guia da calçada, não bate no carro, mas atinge mãe e filho... E agora? Coloque-se no lugar desse motorista ao ver mãe e filhos mortos, devido a incompetência de um cidadão que estacionou ou parou seu veículo majestosamente sobre a calçada!
Nesses casos ou em casos semelhantes, a Justiça deve ser implacável, e punir severamente os responsáveis pelos danos, independente da condição social, física, financeira, ou seja ela qual for.
Se a velocidade praticada nas vias já é um fatos gerador de acidentes graves e punida com multas pesadas, imagine a punição para o "rachadores", aqueles que praticam corridas na rua? Sem contar os rachas, os veículos desses competidores frustrados geralmente estão cobertos de modificações de características originais, o que potencializam os acidentes. E essas modificações também são amparadas "legalmente" pela lei! Pergunta-se aos legisladores, se estes já experimentaram sair de suas confortáveis salas para observar de perto como se comporta um veículo com suspensões rebaixadas? Garanto que não!
Outras perguntas interessantes: O aval para a modificação das suspensões do veículo garante uma condição de dirigibilidade segura, mesmo nas curvas ou em estradas defeituosas? Como um veículo pode ter seu espaço entre o para-lamas e o pneu seguro, se este mesmo espaço será diminuído, acarretando em dificuldade para realizar curvas? Os freios terão a mesma eficiência quando acionados, sem interferir em outro mecanismo direta ou indiretamente? Será que, de tão difícil essa questão, os legisladores não conseguiram pensar?
Com o passar do tempo, vamos percebendo que as leis vão enfraquecendo, que o sistema vai se infiltrando gradativamente fazendo com que a legislação se adeque ao jeito de dirigir do cidadão e não contrário, pois o motorista sim deve mudar seu modo de conduzir e adequar-se as leis.
Caso seja, teremos em breve um exército de mutilados, traumatizados, mortos, esquecidos pela legislação, mas que continua pagando um preço altíssimo pelos erros de motoristas imprudentes, amparados por um lei que, nasceu assustando, vive de muletas, e vai acabar sendo só mais um livro na estante...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quem precisa de segurança!?...

As questões voltadas a falta de segurança pública são - na sua maioria -, criticadas pela população, que desconhece o real significado teórico e prático da palavra sistema. Ele, o sistema, existe em todas as áreas, seja cultural, social, educacional, e tantas outras. Porém, o sistema ganhou força significativa e veio ao conhecimento popular e de várias autoridades com o lançamento e divulgação do filme "Tropa de Elite" (Universal, 2008), onde um capitão do Batalhão de Operações Especiais da PM do Rio de Janeiro, Roberto Nascimento, interpretado pelo ator Wagner Moura, não admite corrupção em sua unidade, combatendo ferozmente a propagação da chamada troca de favores, ou em outras palavras, a expressão conhecidíssima uma mão lava a outra. Assemelha-se ao filme, as narrativas do capitão Rodrigo Pimentel, ex-integrante da corporação, no documentário "Notícias de Uma Guerra Particular" (direção de Walter Salles, 1997), e ao livro Elite da Tropa (Objetiva, 2005), onde Pimentel relata situações assustadoras sobre o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro, desde dos combates violentos com marginais, passando por situações cômicas, até a morte de colegas em serviço e seu ponto de vista para reorganizar a vida nas encostas cariocas. Na época, a Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro era chefiada pelo Dr. Hélio Luz, quando no então governo de Marcelo Allencar. O nome foi citado novamente para ser secretário de Segurança Pública, segundo entrevista do candidato ao governo do Rio, Milton Temer (PSol-RJ), ao jornal O Globo. Segundo ele, "Luz tirou da Polícia Civil os delegados que prestavam serviço nos camarotes de luxo do carnaval!". Ainda em Setembro/2000, O Dr. Hélio Luz - conhecido por ser durão e incorruptível, chamou o Rei das Quentinhas, empresário Jair Coelho de grande corruptor. " - Poderoso não!" - completou. "- Se fosse poderoso não estaria agora na cadeia."
Em entrevista durante as filmagens do documentário, Luz mostrou com poucas - mas certas -palavras, o que significa o sistema. Comentou que, em determinada época, foi trabalhar em uma delegacia no interior do estado do Rio, e que indiciou um segurança de supermercado que havia dado um tapa num garoto que roubara uma garrafa de cachaça. Surpreendido, o dono do estabelecimento alegou tratar-se de um ladrão, ao que o delegado respondeu que "segurança não pode bater em ladrão." E indiciou ambos. A partir deste momento, os clubes da cidade já não mais os convidavam para o jantar de quarta-feira.
- Outro dia, um fazendeiro cometeu um homicídio... foi indiciado. Aí pronto! Aí o que era bom já deixou de ser - enfatiza.
Percebe-se o quanto o sistema está presente na segurança pública; aquela que o cidadão paga e não tem. Quando tem, não satisfaz. Mas a culpa não é dos policiais, delegados, juízes, promotores, do judiciário. A culpa é do próprio sistema! Em outro ponto da entrevista, o Dr Hélio propõe "se há interesse da sociedade em ter uma polícia que não seja corrupta? Pois uma polícia que não é corrupta, é uma polícia sem limites.
E completa:
- A sociedade vai conseguir segurar?
O grande problema do sistema é o cidadão querer justiça, quer que ela seja cumprida. Porém quando esse mesmo cidadão for alvo da justiça, quer e vai apelar para o sistema. Usará argumentos dos mais variados, mencionará nomes de políticos influentes para intimidar ou amenizar a ação, lembrará os policiais do "cafézinho" que ele pagou, que é amigo do tenente Fulano e irmão do sargento Sicrano,... Essa é uma das formas usuais do sistema, sem contar no bom almoço em troca de uma viatura parada em frente a um restaurante; umas peças de veículos de "cortesia", ingressos para festas nas alas vip's, entre tantas outras.
Não haverá luz no fim do túnel se aumentarmos eficazmente o número de policiais nas ruas; não teremos redução de crimes se triplicarmos o número de presídios; não reduziremos os números alarmantes de vítimas de balas perdidas se equiparmos melhor as polícias com armamentos sofisticados, modernos, e precisos, e aposentarmos o velho e memorável 38. Nem tampouco se submetermos os integrantes das polícias a treinamentos longos e estressantes. De nada adianta começarmos a trabalhar uma situação que está fugindo do controle das autoridades com medidas que, ao ponto de vista de muitos especialistas, de tão ridículas chegam a ser engraçadas! A solução para voltarmos a ter segurança de qualidade é simples: mudança radical nas leis. A começar pela Constituição.
As mudanças na legislação já resultaram em cidades mais seguras, à exemplo de Nova Yorque. Na América do Sul, temos o exemplo da capital colombiana, Bogotá. Uma mudança na legislação, complementada com treinamento, qualificação, e equipamentos para os policiais, tornaram as cidades muito mais seguras, as ruas calmas, e um respeito profundo do cidadão para com os policiais, aliado à confiança pelos mesmos e aos serviços prestados.
O sistema deve ser banido, a troca de favores não é fator de eficiência ou resolução de problemas comuns, e deixa o cidadão à mercê da boa ou má vontade do policial, e que pode resultar em situações desastrosas.
Assim, percebemos a cada dia que não adianta uma geniosa contribuição do sr. Governador com abertura de concursos para aumentar o efetivo de uma organização policial, recebendo em troca valorosos votos para esse ou aquele candidato! É também muito inviável a construção de novas unidades prisionais com custos elevados, sem contar com o despreparo de muitos agentes. Novamente, o temido sistema estará presente, fortalecido pela sociedade que aceita cegamente as propostas que não resolvem o problema, mas que geralmente, acaba criando outro.